Outubro Rosa: Consciência e prevenção contra o câncer de mama

Outubro Rosa; Campanha Outubro Rosa; Câncer de mama; Prevenção ao câncer de mama

08/10/2018

Outubro Rosa: Consciência e prevenção contra o câncer de mama

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IÔNICA

Para muitas mulheres, câncer de mama é um assunto complicado de abordar, e isso faz com que a doença acabe virando um tabu. No entanto, falar sobre o tema é uma maneira de entender a doença, perder o medo e saber que alguns tipos de câncer, como o de mama, apresentam excelentes chances de cura quando descobertos no início e tratados corretamente.

Para tornar a abordagem mais natural, desmistificar, informar e conscientizar a população sobre a importância do autoexame de mama para o diagnóstico precoce, foi criado o Movimento Outubro Rosa nos Estados Unidos, na década de 1990. No Brasil, as campanhas começaram a ser feitas em 2010, pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva) e logo se espalharam para além da área da saúde, ganhando apoio de instituições públicas e da iniciativa privada.

O câncer de mama é o segundo mais comum entre as mulheres, atrás somente do câncer de pele. Dos novos casos de câncer detectados anualmente em todo o mundo, em torno de 28% são de mama. De acordo com o INCA, a estimativa é que – somente no Brasil, em 2018, sejam diagnosticados mais de 59 mil novos casos. Embora a doença seja conhecida como exclusivamente feminina, o câncer de mama pode atingir também os homens e, embora sejam raros (em 1% dos casos), costumam ser mais letais devido à descoberta tardia.

O QUE É O CÂNCER DE MAMA?

O câncer de mama se dá pela multiplicação de células anormais, que formam tumores (os quais podem ser malignos ou benignos). Não há regra para esse crescimento irregular. Alguns cânceres se desenvolvem rapidamente, outros mais lentamente, mas todos demandam acompanhamento médico para tratamento adequado.

Para se determinar os tipos e subtipos de câncer de mama, são avaliados alguns critérios, como: se ele é invasivo ou não, qual seu padrão histológico (do tecido), resultado da análise imunoistoquímica e qual sua extensão (tamanho, estágio em que se encontra).

COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA?

Quanto antes for descoberto o câncer de mama, maiores são as chances de cura. Segundo dados do INCA, quando diagnosticado no primeiro estágio, a sobrevida média é de quase 90%.

Uma pesquisa do Instituto, na qual foram acompanhadas 12.847 pacientes, revelou em 2009, as seguintes taxas de cura (de acordo com o estágio em que o câncer de mama foi descoberto): 88,3% (estágio 1), 78,5% (estágio 2), 43% (estágio 3) e 7,9% (estágio 4). Ainda de acordo com o INCA, 66% dos casos de câncer de mama são descobertos pelas próprias pacientes por meio do autoexame.

O exame de toque de mama é, portanto, uma importante maneira de diagnosticar nódulos e tumores mamários. Além do autoexame de mama, exames de imagem, como mamografia, ressonância magnética e ecografia são indicados para mulheres entre 50 e 69 anos (essa idade diminui em caso de câncer de mama na família), além disso, a biópsia do tecido é determinante para se identificar o tumor e classificá-lo.

COMO REALIZAR O AUTOEXAME DE MAMA?

O autoexame deve ser feito mensalmente por mulheres acima de 21 anos, sete dias após o início da menstruação. Mulheres que não menstruam devem escolher uma data fixa para realizar o autoexame.

http://www.conexaoconvivio.com.br/noticia/outubro-rosa-a-importancia-do-autoexame

Conhecer o próprio corpo é fundamental, por isso, esteja atenta aos sinais que podem indicar a presença de tumores, como:

– Mudança no tamanho e/ou no formato da mama;

– Vermelhidão e/ou coceira no mamilo ou ao redor dele;

– Presença de secreção no mamilo;

– Inchaço ou deformidade na axila ou ao redor da clavícula;

– Dor constante na mama ou na axila;

– Nódulos ou espessamento do tecido mamário;

– Alteração na textura da pele, que pode se tornar enrugada ou com depressões (pequenos buracos);

– Mudança na posição e/ou no formato do mamilo.

COMO PREVENIR O CÂNCER DE MAMA?

Muitos casos de câncer de mama têm origem genética, no entanto, é possível reduzir o risco mantendo hábitos de vida saudáveis, por exemplo:

– Manter o peso equilibrado;

– Ter uma dieta saudável;

– Praticar exercícios físicos regularmente;

– Não fazer tratamentos hormonais sem acompanhamento médico;

– Não fumar;

– Não usar drogas;

– Não abusar do consumo de bebidas alcoólicas.

A amamentação é um fator que protege as mamas, assim como ter tido a primeira gestação antes dos 30 anos.

ALGUNS FATORES DE RISCO DO CÂNCER DE MAMA

Vale salientar que a presença de um ou mais fatores não determina que a mulher terá câncer, mas é importante listá-los.

– Idade entre 40 e 69 anos (principalmente após os 50);

– Histórico familiar;

– Menstruação precoce, antes dos 12 anos;

– Menopausa tardia (quando não há a cessão da produção de estrogênio);

– Reposição hormonal sem acompanhamento médico;

– Colesterol alto;

– Ausência de gravidez;

– Obesidade;

– Tumor de mama anterior;

– Lesão de risco na mama.

QUAL É O TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA?

Após diagnosticado, o tratamento contra o câncer de mama pode ser feito gratuitamente no SUS (Sistema Único de Saúde) e, de acordo com a Lei 12.732 de 2012, deve começar em até 60 dias.

De maneira geral, os tratamentos são combinados – determinados pela presença ou não de receptores hormonais – e englobam: mastectomia (cirurgia para retirada da mama ou de parte dela), radioterapia ou quimioterapia, além de hormonioterapia e imunoterapia.

Atenção! As informações deste blog têm a intenção de informar e não substituem uma consulta médica. Consulte regularmente um médico de sua confiança!

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